quarta-feira, 20 de abril de 2016

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Papel social


O Homem exerce cada vez mais em pleno a paternidade

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Desigualdade de Género


terça-feira, 27 de Outubro de 2009
Desigualdade entre homens e mulheres aumentou em Portugal
No “Global Gender Gap Index 2009”, com que o Fórum Económico Mundial pretende medir a desigualdade entre os sexos, Portugal desceu cinco posições relativamente a 2008 e ocupa, agora, o mísero 46.º lugar. Islândia, Finlândia e Noruega ocupam os três primeiros lugares.

Segundo o jornal Público, “há um ano, Portugal conseguia mais pontos nos indicadores que medem a participação económica e as oportunidades de carreira dadas às mulheres, e conquistava vantagens no acesso à educação básica e superior. Comparando com 2008, há uma quebra na igualdade dos salários pagos para a mesma função, no acesso a cargos de topo nas empresas ou na justiça, e às profissões técnicas em geral. Mais: esta é a primeira vez nos últimos três anos que há uma descida na pontuação obtida. O ano passado, o fosso entre géneros reduziu 70,5 por cento. Hoje, essa diferença é de 70,1 por cento.”

Nem todas as desigualdades são más, como é o caso das desigualdades devidas ao mérito. Por exemplo: se a notícia fosse que a diferença salarial entre os bons e os maus professores ou entre os bons e os maus bibliotecários tinha aumentado a favor dos primeiros, seria uma boa notícia. Mas a desigualdade baseada no sexo não é uma boa notícia.

Seja como for, o facto de as razões que fazem com que essa não seja uma boa notícia serem evidentes é… uma boa notícia! As coisas estão realmente a mudar. Devagarinho, como sucede com quase todas as mudanças sociais profundas e efectivas, mas a mudar.



Publicada por Carlos Pires em 14:17
Etiquetas: Desigualdade, Discriminação, Economia, Género, Mudança social, Mulher, Resistência à mudança, Sociedade portuguesa

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

sábado, 21 de novembro de 2009

EDUCAÇÃO SEXUAL NA ESCOLA

É preciso que se faça luz no domínio da educação sexual, para que desapareçam os "fantasmas" e para que não se criem situações embaraçosas como a acima referida. É preciso que se faça luz principalmente para que os jovens possam crescer vivendo a sua sexualidade de uma forma saudável e esclarecida.
Armanda Zenhas PT - EDUCARE.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

sábado, 26 de setembro de 2009

Artigo de opinião sobre o conceito de família na legislação Brasileira


A família consagrada pela lei - a sagrada família - é matrimonializada, patriarcal, patrimonializada, indissolúvel, hierarquizada e heterossexual. Pelas regras do Código Civil, os relacionamentos que fugissem ao molde legal, além de não adquirirem visibilidade, estavam sujeitos a severas sanções. Chamados de marginais, nunca foram os vínculos afetivos extramatrimoniais reconhecidos como família. Primeiro se procurou identificá-los a uma relação de natureza trabalhista, e só se via labor onde existia amor. Depois, a jurisprudência passou a permitir a partição do patrimônio considerando uma sociedade de fato o que nada mais era do que uma sociedade de afeto.
Mesmo quando a própria Constituição Federal albergou no conceito de entidade familiar o que chamou de “união estável”, resistiram os juízes em inserir o instituto no âmbito do Direito de Família, mantendo-a no campo do Direito das Obrigações. A dificuldade de as relações extramatrimoniais serem identificadas como verdadeiras famílias, nem sequer por analogia - mecanismo que a lei disponibiliza como forma de colmatar as lacunas da lei - revela a verdadeira sacralização do conceito de família. Ainda que inexista qualquer diferença estrutural com os relacionamentos oficializados, a negativa sistemática de estender a estes novos arranjos os regramentos do direito familial, mostra-se como uma tentativa de preservação da instituição da família dentro dos padrões convencionais.