sábado, 20 de fevereiro de 2010

Desigualdade de Género


terça-feira, 27 de Outubro de 2009
Desigualdade entre homens e mulheres aumentou em Portugal
No “Global Gender Gap Index 2009”, com que o Fórum Económico Mundial pretende medir a desigualdade entre os sexos, Portugal desceu cinco posições relativamente a 2008 e ocupa, agora, o mísero 46.º lugar. Islândia, Finlândia e Noruega ocupam os três primeiros lugares.

Segundo o jornal Público, “há um ano, Portugal conseguia mais pontos nos indicadores que medem a participação económica e as oportunidades de carreira dadas às mulheres, e conquistava vantagens no acesso à educação básica e superior. Comparando com 2008, há uma quebra na igualdade dos salários pagos para a mesma função, no acesso a cargos de topo nas empresas ou na justiça, e às profissões técnicas em geral. Mais: esta é a primeira vez nos últimos três anos que há uma descida na pontuação obtida. O ano passado, o fosso entre géneros reduziu 70,5 por cento. Hoje, essa diferença é de 70,1 por cento.”

Nem todas as desigualdades são más, como é o caso das desigualdades devidas ao mérito. Por exemplo: se a notícia fosse que a diferença salarial entre os bons e os maus professores ou entre os bons e os maus bibliotecários tinha aumentado a favor dos primeiros, seria uma boa notícia. Mas a desigualdade baseada no sexo não é uma boa notícia.

Seja como for, o facto de as razões que fazem com que essa não seja uma boa notícia serem evidentes é… uma boa notícia! As coisas estão realmente a mudar. Devagarinho, como sucede com quase todas as mudanças sociais profundas e efectivas, mas a mudar.



Publicada por Carlos Pires em 14:17
Etiquetas: Desigualdade, Discriminação, Economia, Género, Mudança social, Mulher, Resistência à mudança, Sociedade portuguesa

3 comentários:

Guakjas disse...

Para tudo é preciso competência, mas digamos que para uma mulher essa competência terá sempre que ser a dobrar. Não querendo generalizar, para se conseguir essa "tal igualdade" há que mudar mentalidades, e as primeiras a mudar deverão ser as das próprias mulheres. São elas, que a através do seu trabalho têm de se afirmar. Mulheres e homens a fazer exactamente o mesmo, mas mudam-se os nomes e pronto. No fim do mês o ordenado é diferente. As primeiras pessoas que se devem preocupar com a desigualdade são as afectadas por ela, normalmente as mulheres, que na sua maioria estão-se a .... para tal. Até inventaram uma lei "da paridade" só para arranjar um tacho às coitadinhas na política, pois mulheres que se interessam por política contam-se pelos dedos. As mulheres têm que parar de se vitimizar. Assim dessa forma poderão conquistar a tal igualdade por que tanto se luta.

Anónimo disse...

Sempre pensei que a desigualdade de género era um problema dos nossos antepassados que em nada ia intreferir na vida presente, como se já fizesse parte da história e apenas isso. Com este texto apercebi-me que de facto essa não era a realidade uma vez que a nossa sociedade não ultrapassou totalmente este problema. Para que estes numeros não tomem proporções maiores é necessário que as mulheres deste pedaço de terra á beira mar plantado lutem pelo direito ao mérito independentemente do sexo.



Teresa Moreira

Anónimo disse...

Todas as desigualdades são más e deveriam ser extintas, contudo este é um artigo de elevada importância para que tomemos consiência do que realmente se passa no nosso país.

Ana Rita Magalhães 12ºG